Brasil

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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

I Seminário Institucional do PIBID UNIABEU - "As escolas em movimento"

O primeiro seminário do PIBIID Uniabeu, serviu para mostrar todo o trabalho desenvolvido durante o ano, analisar e unir os "pibidianos" para um futuro melhor.




domingo, 30 de novembro de 2014

Projeto: Consciência Negra

Professora Ana Paula e Letícia, graduanda em História
o projeto: Consciência Negra, teve culminância no dia 25 de novembro, encerrando as comemorações sobre a importância da cultura negra no nosso pais. Foram desenvolvidos diversas oficinas simultâneas, entre elas, a de turbante, a de cachos, a de pintura afro, além de uma palestra sobre: Carolina Maria de Jesus, a presentada pela especialista Ana Paula.
Sobre as oficinas, o clima foi muito bom. 
A adesão dos alunos foram intensas, nos 

                           Letícia e sua oficina de turbantes

s diversos graus de envolvimento. A começar pela oficina de cachos. diga-se de passagem, montada, elaborada e ministradas pelos alunos do colégio, ensinou como as demais alunas poderiam cuidar dos seus cabelos, assumindo 
Jilselhi e Luciana, junto a uma das alunas
um postura negra, de cabelos ondulados.  A segunda oficina, de turbante, contou com  a presença de uma aluna de graduação em Licenciatura em  História pelo Centro Universitário - UNIABEU, e forte defensora das tradições culturais negras.
A oficina de turbantes, muito além de um adereço, mostrou a importância da beleza da mulher negra, trazendo pra realidade o padrão de beleza que  mundo procura e chamando a atenção das alunas sobre um reflexão  sobre elas mesma  a partir disso. Além de trazer bastante enriquecimento cultural afro aquelas meninas.
Outro marco importante do dia, foi a apresentação da palestra: Carolina Maria de Jesus, pela professora especialista Ana Paula, trazendo para os alunos as visões de Carolina, que se torna um relato inédito da visão do negro sobre a escravidão. 
Por fim, completando as comemorações e o dia da consciência negra, aconteceu o desfile de beleza negra, envolvendo as alunas da escola. Foram avaliados a postura, traje e simpatia. Ao final uma delas foi a vencedora, mas isso era o que menos importava, pelo clima de descontração que se encontrava no lugar.
Contudo, podemos ter a certeza que nosso objetivo foi alcançado. Além de trazer um enorme enriquecimento cultural, o respeito, a aceitação, a tolerância foram trabalhados, numa  clara expressão de objetividade do que nosso subprojeto quer disse - Identidade:eu, nós, o outro.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

FEIRA DAS NAÇÕES - 16 de Setembro de 14

Dança típica alemã.
 E para quem acha que o fôlego acabou, a semana  seguinte foi coroada com outro grande evento. A feira das nações. No melhor estilo Joracy Camargo, os alunos daquele colégio mostraram o melhor dos quatro cantos do mundo. Além de muita dança, comidas típicas e os costumes afiadíssimos em cada turma que representou cada país, a cultura,a tradição e acima de tudo a educação prevaleceu. Foi mais um evento que mostra a tamanha importância do Joracy na vida desses alunos.
Dança espanhola.

Cultura polonesa



FEIRA NORDESTINA - 11 de Setembro de 14

Uma das turmas apresentando a dança popular cearense.
 A Feira Nordestina foi uma explosão de criatividade dos alunos do Joracy Camargo. Dança, repente, barraquinhas de comidas típicas, com direito a guaraná Jesus e tudo. Além disso, as já ensaiadas peças, das lendas do nordeste estiveram presentes. Foi realmente um show de muito talento e criatividade. Valeu cada minuto, numa festa que trouxe o  Nordeste para o interior da Baixada Fluminense. Sem falar no estilo musical, que contou entre outros, com nosso ilustre Luiz Gonzaga.
Ao final, todos reunidos, celebrando a bela festa

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"A função do historiador é lembrar a sociedade daquilo que ela quer esquecer" - Peter Burke

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

2° Encontro Geral do Pibid Uniabeu

O 2° Encontro do Pibid Uniabeu foi realizado no Campus 2 Nilópolis, dia 02 de Agosto de 2014, Sábado. Foram tratados assuntos relativos as atividades desenvolvidas no primeiro semestre do corrente ano, a apresentação dos novos integrantes do Pibid - coordenadores - para essa nova etapa e as preocupações necessárias que devemos ter para o prosseguimento do projeto. 
Integrantes do PibidUniabeu - História e seu novo coordenador: Ronald Apolinário de Lira

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ensino de História: Experiências, caminho para o sucesso

KANTOVITZ, Geane. A Disciplina de História e a Formação para a Cidadania: uma experiência interdisciplinar. EntreVer, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 95-109, jan./jun. 2012.
ARRUDA, Cláudia Maria Calmon. ENSINO DE HISTÓRIA: DA TEORIA À PRÁTICA. [ Publicação] [ano].



O ensino de História e suas experiências pedagógicas, contando com seus empecilhos - levando em consideração a educação como um todo - é fonte de discursão e busca de conceitos, teorias, práticas e experiências, que façam nós educadores a refletir sobre o modo como deveríamos aplicar novos métodos pedagógicos e rever práticas antigas.
Parto da análise de dois artigos – Ensino de História: Da Teoria à Prática de Cláudia Maria Calmon Arruda, mestre em História pela UFF e A Disciplina de História e a Formação para a Cidadania: Uma Experiência Interdisciplinar de Geane Kantovitz, mestra em educação pela UFSC - que demostram relativo sucesso para mostrar caminhos que podemos seguir, no uso da disciplina de História, cuidados e temas abordados para a transformação, se não plena, mas gradual do nosso sistema de ensino.
Inicio a análise pela Cláudia Arruda, que busca analisar a estrutura arquitetônica das escolas e a concepção de interesse dos alunos, baseada no pensamento de Foucault[1] em “Vigiar e Punir” (2002), nas escolas do 2º segmento do ensino fundamental do subúrbio do Rio de Janeiro.
Ela parte da premissa do distanciamento em que está a formação Acadêmica das práticas utilizadas em sala de aula, e adverte da necessidade de maior aproximação dessas duas esferas de saber, especialmente em História, a fim de retirar o rótulo reprodutora do saber e definir novos conceitos para os alunos escolares.
Diante da afirmativa do ensino acadêmico voltado a produção do saber e o ensino escolar voltado à reprodução do saber e a necessidade da aproximação, surge à pergunta: estaria o aluno do ensino escolar em condições de produzir saberes acadêmicos, em especial a nível de pesquisas históricas para alcanças o objetivo desejado?
De fato, nossos empecilhos, sejam eles: estruturais, pedagógicos, políticos, econômicos, hoje não nos permite alcançar tais objetivos, no entanto a pesquisa da mestra Cláudia Arruda foi satisfatória em evidenciar o poder e a interação dinâmica que a disciplina de História pode alcançar com os alunos do ensino fundamental, usando como plano de fundo seu cotidiano.
Cotidiano esse sempre analisado a partir de uma concepção histórica, seja ela o conceito de “bárbaro”, os ideais Iluministas, a guerra civil estadunidense. Seja esses exemplos usados por Cláudia Arruda ou outros infinitos exemplos que nós em especial educadores da área de História podemos usar, com um único objetivo: aproximar ao máximo a História conceitual da vida cotidiana de nossos alunos para alcançar, se não uma produção do conhecimento acadêmico, a reflexão crítica e futura dinamização dos seus conceitos pré-estabelecidos.
Saiu das realizações de Cláudia Arruda, e vou de encontro às pesquisas de Geane Kantovitz, na importância da disciplina de História para um projeto escolar interdisciplinar.
A busca por integração de todas as áreas de conhecimento é a característica principal dos projetos interdisciplinares, no entanto se faz necessário uma disciplina que integre todas as áreas de conhecimento, e a única em condições de fazer isso é a disciplina de História.
No projeto do Colégio Dom Bosco se buscou uma abordagem mais política, com alunos do ensino médio, onde o foco principal era trazer o aluno para realidade da cidade e assim estimular ao pensamento crítico e a busca por novos conceitos. Desta forma, Geane Kantovitz, agiu como líder em conceituar e adequar os alunos no ambiente e temas em que eles estavam sendo mergulhados, direcionando-os a formação para a cidadania. 
Como Cláudia Arruda, Geane Kantovitz procurou relacionar conteúdos aprendidos com a disciplina de História, novos conhecimentos e o cotidiano dos alunos daquele colégio, mostrando ser uma ferramenta fundamental no aprendizado de História e a formação crítica dos alunos, sejam eles no ensino fundamental do subúrbio do Rio de janeiro ou em uma pequena cidade de Santa Catarina como é Rio do Sul.
No entanto, nunca devemos nós educadores esquecer do ambiente e a vida cotidiana que àqueles alunos vivem. De fato, as duas experiências se mostraram vitoriosas, mas cada realidade se adequa a cada grupo analisado. E por menor que seja o desafio, fica a cargo do professor de História perceber, analisar e se rodear de cuidados, até porque ele é quem por formação terá maior habilidade de articular essa problemática. Parece simples, mas esse cuidado por menor que seja, definirá se o projeto logrará êxito ou não.
Voltando ao projeto de Geane Kantovitz, nas etapas que seguiram o foco foi sempre a cidadania, usando o conhecimento dos alunos para uma ação coletiva na sociedade. Temas como trabalho, moradia, meio ambiente, preconceito, saúde pública, segurança e direitos das mulheres foram alvos dos alunos para análise, discussão e futuras soluções, sempre usando a disciplina de História para contextualizar os temas acima referidos, mostrando mais uma vez sua importância.
Tamanho foi o sucesso do projeto do Colégio Dom Bosco, e o grau de habilidades que aqueles alunos desenvolveram, foi marcada uma reunião com os três Poderes da cidade, elaborando assim uma Carta Compromisso para garantir futuras condutas e atitudes de problemas sociais analisados por aqueles alunos. 
Por fim, é por dever que ressalto o sucesso que foram essas experiências, no entanto foco meu olhar maior a figura do professor que ali estava à frente e o tamanho da importância da disciplina de História para formação e o sucesso desses projetos. Sem deixar de perceber a importância das demais disciplinas, vou além e me atrevo a dizer, que se não fosse pelo professor de História esses projetos não lograriam tal êxito. Ele lidera, conduz, contextualiza, analisa, traz o cotidiano para o estudo na sala de aula, enfim, hoje os estudos de História se tornaram indispensáveis para a formação do cidadão como um todo.







[1] Quando a autora refere-se ao pensamento de Michel Foucault em “Vigiar e Punir” (2002), ela utiliza a ideia da escola como mecanismo de controle e manutenção do sistema existente, afim de não afetar a estrutura social vigente.